segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Aldeias Infantis lança campanha de combate a violência

aldeias
No Brasil, a cada 12 minutos, uma criança sofre violência dentro da própria casa. Castigos físicos severos, violência psicológica, abusos de todas as formas, negligência. Não são poucas as formas que a infância se vê desprotegida no lugar onde mais precisa de proteção e cuidado: seu lar.
Para colocar o tema na agenda pública e combater a violência familiar, a organização humanitária internacional Aldeias Infantis SOS Brasil convida todos a participarem da campanha “DêUmBasta”. A iniciativa é continental e reúne 16 países da América Latina para lutar contra essa situação dramática.
Com base em dados coletados pela organização nos países participantes da campanha, a cada ano, cerca de 6 milhões de crianças sofrem abusos severos  e mais de 80.000 morrem devido à violência que ocorre dentro de seus lares. A violência que ocorre dentro de casa não deixa apenas “cicatrizes”, sejam elas físicas ou emocionais. A violência compromete a saúde, autoestima, aprendizado e vida social das crianças e, pior, se torna um ciclo, pois tem o potencial de torná-las adultos violentos. É para dar um basta nesse ciclo que a campanha se centra.
“As crianças do Brasil sofrem não só violência física, mas também psicológica, em forma de negligência, humilhação, castigos severos, entre outras formas”, fala Júnior Santigo, gestor das Aldeias Infantis SOS em Caicó. Para ele, essa violência pode se tornar um ciclo permanente e comprometer a saúde, autoestima, aprendizado e vida social das crianças.
Por isso, a Aldeias Infantis SOS se juntou a governos, fundações, empresas e a outras organizações da sociedade civil para lançar a Aliança Global pelo Fim da Violência contra a Infância. Intersetorial, a iniciativa tem o compromisso de acabar com os maus tratos, a exploração e todas as formas de violência e tortura contra crianças até 2030, meta disposta nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aprovados pelos Estados Membro da Organização das Nações Unidas (ONU) setembro de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário